TRE de Alagoas cede urnas para Tribunais da Bahia e Espírito Santo
O Regional alagoano cedeu 1039 urnas, sendo 670 para o TRE da Bahia e 369 para o TRE do Espírito Santo.
Com o fracasso da licitação para a compra de novas urnas eletrônicas no começo deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) se organizassem para, com cessão de urnas eletrônicas, suprissem a necessidade de Estados com maior carência do equipamento. O Regional alagoano cedeu 1039 urnas, sendo 670 para o TRE da Bahia e 369 para o TRE do Espírito Santo.
“Tivemos uma redução de quase 13% do nosso parque de urnas e efetivaremos uma redução proporcional de seções eleitorais, que precisa ser alcançada com a agregação de seções e as transferências temporárias de eleitores de Ofício, solução disponibilizada pelo TSE para permitir o balanceamento de eleitores nos locais de votação e reduzir, assim, a necessidade de urnas”, explicou Leonardo Pereira, da Seção de Provisão e Logística de Equipamentos Eleitorais.
O servidor do TRE de Alagoas ressaltou, ainda, que se alcançado os números esperados na transferência de eleitores, haverá seções um pouco mais cheias mas estará disponível o mesmo percentual de urnas de contingência da eleição passada. Em Alagoas há 7023 urnas, que serão utilizadas nas seções eleitorais ou então como urnas reservas, que são as urnas que substituem as que apresentam defeito no dia da eleição.
Manutenção Preventiva
Neste momento de pandemia global e suspensão dos trabalhos presenciais na Justiça Eleitoral, Leonardo Pereira destaca que o TRE de Alagoas deu continuidade aos testes de manutenção preventiva, reduzindo o tempo de testagem e aumentando o distanciamento físico entre os técnicos, objetivando não parar as atividades.
“Após a manutenção preventiva as urnas são separadas em "testadas sem defeito" ou "testadas com defeito". As urnas com defeito são encaminhadas para manutenção corretiva. Retomamos a corretiva no dia 10 de junho e estamos reduzindo a quantidade de defeitos de forma a tentar eliminar todos até o dia da eleição”, concluiu Leonardo Pereira.
O servidor enfatizou, ainda, que a suspensão da identificação biométrica nas eleições municipais deste ano, por parte do TSE, visa agilizar e garantir uma votação mais rápida, e que os técnicos de urnas trabalham duro para reduzir a maior quantidade de defeitos no equipamento, evitando paralisações durante o horário de votação.