CNJ realiza debate sobre desaparecimento forçado e justiça de transição

CNJ realiza debate sobre desaparecimento forçado e justiça de transição

CNJ realiza debate sobre desaparecimento forçado e justiça de transição

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, no dia 14 de abril, o evento Desaparecimento Forçado e Justiça de Transição: um Olhar Internacional. O seminário on-line marca o lançamento de duas publicações para o fortalecimento da atuação do Sistema de Justiça em casos de violações de direitos humanos: um caderno de legislação sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas e outro da Tradução de Jurisprudência Internacional e da Corte Interamericana de Direitos Humanos no tema da Justiça de Transição. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube, das 11h às 13h.

O desaparecimento forçado será o ponto de partida para o debate, que reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir as obrigações do Estado em contextos de violência institucional e os caminhos possíveis para garantir justiça, verdade, memória e reparação. Participam do encontro representantes da Corte Interamericana de Direitos Humanos, do Sistema ONU, do Tribunal Penal Internacional e do Sistema de justiça brasileiro.

A organização é da Unidade de Monitoramento e Fiscalização das Decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (UMF/CNJ), vinculada ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), e conta com apoio técnico do programa Fazendo Justiça.

“O desaparecimento forçado interrompe vidas, histórias e vínculos. Cabe ao Estado dar resposta às famílias e à sociedade, e ao Poder Judiciário, em particular, cabe garantir que essas situações sejam reconhecidas e julgadas como graves violações de direitos”, afirma o coordenador do DMF/CNJ, Luís Lanfredi.

Além do lançamento das publicações, o evento também chama atenção para a ausência de tipificação do crime de desaparecimento forçado no ordenamento jurídico brasileiro. “O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em três ocasiões por não prever o desaparecimento forçado como crime em sua legislação”, explica a associada técnica de internacionalização no Programa Fazendo Justiça, Bruna Nowak.

Serviço 
Desaparecimento Forçado e Justiça de Transição: um Olhar Internacional
14 de abril, das 11h às 13h  Transmissão ao vivo no canal do CNJ no YouTube
Texto: Renata Assumpção
Edição: Nataly Costa e Débora Zampier
Revisão: Cauã Samôr e Matheus Bacelar
Agência CNJ de Notícias
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