Webinário debate aplicação de perspectivas de gênero e racial no sistema de Justiça

Webinário debate aplicação de perspectivas de gênero e racial no sistema de Justiça

Webinário debate aplicação de perspectivas de gênero e racial no sistema de Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Programa Justiça Plural e do Comitê de Acompanhamento e Capacitação sobre Julgamento com Perspectiva de Gênero, coordenado pela conselheira Renata Gil, promove, no dia 20 de março, das 9h às 19h, o webinário Construindo Equidade: Protocolos para Julgamento com Perspectiva de Gênero e Racial no Atendimento às Mulheres. O evento é aberto ao público e será transmitido ao vivo. 

A iniciativa busca debater a aplicação dessas diretrizes no sistema de Justiça, com base nos Protocolos do CNJ publicados em 2021 e 2024, e ressaltar a importância da interseccionalidade – ou seja, a interseção entre identidades sociais, como raça, gênero e classe, e a sua influência na discriminação.

Acesse a página do evento

“A abordagem interseccional, a partir dos Protocolos do CNJ para julgamento com perspectiva de gênero e racial, é essencial para compreendermos como diferentes marcadores sociais impactam o acesso à Justiça. Reunimos especialistas para aprofundar a reflexão e contribuir para a aplicação efetiva dessas diretrizes na prática jurisdicional”, explica a juíza auxiliar da Presidência do CNJ responsável pelo Justiça Plural, Karen Luise Vilanova Batista de Souza. 

Ao todo, serão realizados quatro painéis para discutir temas como: ancestralidade e Justiça, políticas públicas com perspectiva interseccional, novos paradigmas para o Direito no contexto dos protocolos de gênero e racial e a aplicação dessas perspectivas para julgamento em defesa dos Direitos Humanos.  

Inscreva-se no webinário

De acordo com a conselheira Renata Gil, que também é supervisora da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Poder Judiciário, trata-se de uma oportunidade de reflexão e aprimoramento. “Avançar a perspectiva interseccional no sistema de Justiça é um passo fundamental para fortalecer políticas judiciárias e garantir julgamentos mais justos e equitativos”, afirma.  

Além de magistradas e magistrados, servidoras e servidores e pesquisadoras e pesquisadores sobre direitos humanos, o evento é aberto a todas as pessoas interessadas. A inscrição pode ser feita por meio do formulário, disponível no Portal CNJ. Já a programação completa está disponível na página do evento, clicando aqui.  

Justiça Interseccional 

Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, instituído pelo CNJ em 2021, estabelece diretrizes para que os julgamentos considerem as desigualdades de gênero, promovendo uma justiça mais equânime. Em 2024, o CNJ ampliou essa iniciativa com a criação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial, visando orientar o Judiciário na consideração das questões raciais em seus processos decisórios. 

“Além de contribuir para a estratégia do CNJ, iniciativas como esta também estão alinhadas à Agenda 2030 das Nações Unidas. Destacam-se o ODS 5 (Igualdade de Gênero), o ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes) e, mais recentemente, o ODS 18 (Igualdade Étnico-Racial), uma iniciativa voluntária do Brasil”, destaca Andréa Bolzon, especialista de programa da Unidade de Governança e Justiça para o Desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), parceiro do CNJ no Programa. 

Programa Justiça Plural 

Programa Justiça Plural é uma iniciativa do CNJ, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para fortalecer as capacidades do Poder Judiciário para a promoção dos direitos humanos e socioambientais e a ampliação do acesso à Justiça por populações estruturalmente vulnerabilizadas. 

Saiba mais  

Webinário Construindo equidade: Protocolos para julgamento com perspectiva de gênero e racial no atendimento às mulheres 

Data: 20/3/2025
Horário: 9h às 19h
Local: Canal do CNJ no YouTube
Inscrições: https://formularios.cnj.jus.br/webinario-construindo-equidade-protocolos-de-genero-e-raca-no-atendimento-as-mulheres/

Texto: Jéssica Chiareli
Edição: Vanessa Beltrame
Agência CNJ de Notícias 

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